" ...¹⁰ para que não sejamos sobrepujados por Satanás;¹¹ Porque não ignoramos os seus ardis." 2 Coríntios 2:10,11
São incontáveis, assim como as estrelas do céu e a areia do mar, os desígnios pelos quais o sutil príncipe deste mundo trabalha para destruir os filhos de Deus (ou, pelo menos, para atormentar a quem ele não pode destruir), deixando-os perplexos e impedidos de correr, com perseverança, a carreira que lhes está proposta. Contudo, é apenas sobre um deles que me proponho a falar - embora ele possa ser exercido da várias maneiras -, pelo qual nosso adversário se esforça para dividir o evangelho, usando uma de suas partes para derrubar a outra. Este é o grande plano do inimigo: destruir a primeira obra de Deus na alma, ou pelo menos impedir seu crescimento, por causa da nossa expectativa de que essa obra cresça em nós. Ele se esforça para abalar nossa alegria no Senhor pela consideração de nossa própria vileza, pecaminosidade e indignidade. Mas como sabemos, não precisamos permanecer nesse estado, pois temos a certeza de que há uma mudança a ser operada em nós.
Nosso adversário, muitas vezes abate nossa alegria, fazendo-nos olhar para o que ainda não alcançamos e para a necessidade absoluta que temos de alcançar aquilo. Com isso, não podemos provar corretamente da bondade de Deus, que fez coisas tão grandes por nós, porque olhamos para as coisas muito maiores que Ele ainda não fez. Da mesma forma, quanto mais profunda for a nossa convicção de que Deus opera em nós a respeito da nossa atual falta de santidade, e quanto mais veemente for o desejo em nosso coração de toda a santidade que Ele prometeu, mais somos tentados a pensar levianamente nos dons de Deus e a subestimar o que já recebemos, por causa do que não recebemos.
John Wesley, *1703 - †1791
Aquilo que o Senhor já fez por nós é o penhor de tudo o que Ele ainda fará.
"Guardemos firme a confissão da nossa esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel." Hebreus 10.23


